Já escrevi isso antes, de diversas formas e maneiras e vou continuar escrevendo porque- EU ABRACEI ESSA CAUSA - vou continuar defendendo meu ponto-de-vista:
COLECIONAR LINKS E VÍDEOS
(para uma página de site ou blog)
É SIM PRODUZIR CONTEÚDO RELEVANTE!
PRODUZIR CONTEÚDOS - PODE SIM -
SER DIFERENTE DE SER AUTOR!
Veja, um maestro, um marchand, um crítico de arte, um publicitário, um provador de vinhos... todos esses profissionais não produzem os produtos, no sentido de autoria, mas produzem sim no sentido de que fazem a ligação - intermediação - dos produtos com o público. Fazem a ponte, o link!
Ser contra isso é a mesma coisa que ser contra um Supermercado porque ele não produziu as mercadorias que estão a venda!
Antigamente, em muitos países era vergonha ser comerciante. Considerava-se que o comerciante um mero intermediário - ESPERTALHÃO - que não produzia nada e ganhava dinheiro com o trabalho dos outros!
Quem tem algum comércio sabe que isso não é verdade. Voce trabalha muito e se envolve em muitos riscos.
Mas na alemanha nazista, diziam que os judeus nunca produziam nada, apenas se dedicavam ao comercio e a emprestar dinheiro (banqueiros).
Nessa época e em outras épocas (e/ou lugares) a prestação de serviços era sinônimo de profissão honrada (pedreiro, alfaiate, carpinteiro, médico, etc.)
Mas ser comerciante... xiiiiii!!!
A classe comerciante - BURGUESIA - era considerada casta de caráter duvidoso, de pessoas ambiciosas, avarentas, sem escrúpulos.
Veja na Wikipédia (Burguesia):
---------------------------------------------------------------------------------
Desprezados pelos nobres, estes burgueses eram herdeiros da classe medieval dos vassalos e, por falta de alternativas, dedicavam-se ao comércio que, alguns séculos mais tarde, serviria de base para o surgimento do capitalismo.
Como diria Cazuza:
veja o vídeo no YouTube A BURGUESIA FEDE!
A existência de pessoas que "não produziam" nada, os comerciantes (BURGUESIA) que não são nobres (FABRICANTES) e também não são povo (OPERÁRIOS), sempre incomodou a muitas pessoas. Mas será que uma sociedade subsiste sem mercados ou comerciantes??
Sempre se considerou o intermediário (tradutor, corretor, comerciante, lobista...) como destituído de nobresa. O nobre nunca é intermediário, assim como o intermediário nunca é nobre!
Será mesmo que indicar (links) é uma atividade não original e não produtiva?
Não, isso é uma mentira. Porque indicar (apontar) dá muito trabalho:
pesquizar - selecionar - avaliar - resumir e disponibilizar conteúdos.
Se a pesquisa - garimpagem - for feita buscando selecionar o melhor, a nata, o creme, dá um trabalhão.
Os autores dos Blogs e Sites, são chamados de EDITORES.
Um editor numa editora (de livros - por exemplo) lê centenas de livros para escolher um ou dois livros para publicá-los. É um trabalho do cão ficar lendo um montão de livros. No entanto, ele não é o autor de nenhum livro, mas procura selecionar o que existe de melhor de mais relevante para o público.
Se for editor de um jornal, Tv ou revista é a mesma coisa. Até onde eu sei, um editor não é propriamente dito um produtor de conteúdo. E antes um sintetizador de conteúdos. Não que um editor não possua o talento ou capacidade de ele mesmo produzir os conteúdos. Só que essa não é sua função, mas a de reunir conteúdos e direcioná-las para um público.
Vejamos alguns dicionários e a Wikipédia (o que eles tem a dizer - qual a definição):
Todavia, algumas pessoas consideram isso de pouco valor! (e eu não sei porque) Acham que reunir links, selecioná-los e disponibilizar essas informações, pesquisando sua relevância e atualidade, não é de verdade um trabalho. Só acha isso quem nunca fez.
Já tive alguns sites ou blogs desativados, outros suspensos da monetização (AdSense) por falta dessa compreensão. Meu trabalho minucioso e demorado já foi descartado como se fosse lixo algumas vezes, o que é muito desestimulante.
Minhas horas acordado e em má postura, com prejuízo para saúde, circulação sanguínea, foi considerado como atividade SPAM. Espero que algum dia as pessoas saibam diferenciar uma coisa da outra.
Outra coisa que muita gente não sabe, mas que deveria saber, produzir texto é muitas vezes mais fácil e rápido - PELO MENOS NO MEU CASO. Escrever um texto enorme, para mim não é de nenhuma dificuldade. Posso escrever centenas de Posts em algumas horas. E na grande maioria das vezes levo horas e horas para selecionar um vídeo e um link que valha a pena compartilhar e acomodar junto com os outros conteúdos do site.
Exatamente isso, um colecionador é um afccionado que só é compreendido por outro!
Então esses garimpeiros procuram o que há de melhor dentro de um assunto - DENTRO DE UM NICHO.
Aí vem alguém, que não é do ramo, que não é do nicho e despreza essas coleções. E considera esse intermediário apenas um intermediador que nada produziu. Era assim que os Nazistas consideravam os Judeus, uns meros sanguessugas. Os Judeus nunca foram sanguessugas mas os distribuidores, os que faziam as coisas circularem. E também os fenícios, os cretenses, etc
Quando as coisas não circulam ficam estagnadas, apodrecem, se estragam. Um lago com água parada fica podre. Se o sangue não circular não irriga as extremidades. Vida é movimento, é distribuição.
A questão autoral (direitos) é outra coisa. Desde que voce distribua informação, sem ferir direitos autorais, o que está em cima é válido.
Eliyahu M. Goldratt, (Bestseller "A Meta"), no livro "A síndrome do palheiro: garimpando informacao num oceano de dados". Ensina sobre como buscar uma "Agulha no Palheiro". O autor explica que - atualmente - não há falta de dados, mas excesso. Essa super-informação é mais maléfica que a sua falta. Como se conduzir nesse mar de informações, como achar o que é relevante. Algo que nos possibilite esse acesso real a informação, será sempre valioso. Seja uma pessoa, uma ferramenta, uma lista ou um índice, desde que resuma, que reúna, que mapeie a informação que queremos. Esse algo ou alguém pode nos ajudar a ACHAR UMA AGULHA NO PALHEIRO!
Elyahu Goldratt fala das dificuldades de acessar as informações que nos interessam, por vários motivos: dados dispersos - diferentes sistemas e sítios - falta de integração dos dados - falta de padronização - problemas de linguagem - amigabilidade... além do que:
Dados soltos não são informações. Só após atribuirmos um sentido, adjetivos, significado e interpretação desses dados é que teremos verdadeiramente a informação. Até lá estaremos, como o próprio título do livro diz, apenas procurando pela agulha no palheiro. Selecionar, colocar um título adequado, adjetivar e direcionar para o público é facilitar o consumo.
Pensei eu que poderia fazer isso, reunir links, apontar para páginas que tem informações, selecionar vídeos valiosos para determinado público, enfim, ajudar as pessoas!
Mas que nada, fui tido como ESPERTALHÃO, SPAMMER, APROVEITADOR E SEM CAPACIDADE DE PRODUZIR CONTEÚDO ORIGINAL.
Como se não houvesse uma abundancia de conteúdo original. Penso que as pessoas querem economizar tempo, querem que alguém pesquise e selecione, que facilite. INFELIZMENTE NEM TODO MUNDO ENTENDE DESSA FORMA.
Mas eu não sou de dar murro em ponta de faca. Continuarei defendendo - A IDÉIA - mas vou substituir todos meus links e vídeos só pelos meus textos, meus desenhos e idéias. Para mim é fácil, sou escritor, sou pintor e desenhista. Nunca distribuí links, vídeos, por falta de capacidade de produzir conteúdo totalmente meu. É porque tinha tanta coisa legal espalhada por aí, que achei que seria mais útil entregar esse conhecimento e arte já existente do que produzir novo conteúdo.
De que vale todo o conhecimento da Biblioteca de Alexandria (que foi queimada) ou da Biblioteca do Vaticano (que nos é vedada) ?
Pois é, podem existir vídeos maravilhosos no YouTube e páginas de internet fantásticas, mas essa informação enterrada e inacessível é como um tesouro enterrado e escondido no fundo do mar!!!!
Assinado: Luiz Carlos Tollstadius
(BLOGUEIRO, EDITOR, AUTOR E PRODUTOR DE CONTEÚDO)
COLECIONAR LINKS E VÍDEOS
(para uma página de site ou blog)
É SIM PRODUZIR CONTEÚDO RELEVANTE!
PRODUZIR CONTEÚDOS - PODE SIM -
SER DIFERENTE DE SER AUTOR!
Veja, um maestro, um marchand, um crítico de arte, um publicitário, um provador de vinhos... todos esses profissionais não produzem os produtos, no sentido de autoria, mas produzem sim no sentido de que fazem a ligação - intermediação - dos produtos com o público. Fazem a ponte, o link!
Ser contra isso é a mesma coisa que ser contra um Supermercado porque ele não produziu as mercadorias que estão a venda!
Antigamente, em muitos países era vergonha ser comerciante. Considerava-se que o comerciante um mero intermediário - ESPERTALHÃO - que não produzia nada e ganhava dinheiro com o trabalho dos outros!
Quem tem algum comércio sabe que isso não é verdade. Voce trabalha muito e se envolve em muitos riscos.
Mas na alemanha nazista, diziam que os judeus nunca produziam nada, apenas se dedicavam ao comercio e a emprestar dinheiro (banqueiros).
Nessa época e em outras épocas (e/ou lugares) a prestação de serviços era sinônimo de profissão honrada (pedreiro, alfaiate, carpinteiro, médico, etc.)
Mas ser comerciante... xiiiiii!!!
A classe comerciante - BURGUESIA - era considerada casta de caráter duvidoso, de pessoas ambiciosas, avarentas, sem escrúpulos.
Veja na Wikipédia (Burguesia):
---------------------------------------------------------------------------------
Desprezados pelos nobres, estes burgueses eram herdeiros da classe medieval dos vassalos e, por falta de alternativas, dedicavam-se ao comércio que, alguns séculos mais tarde, serviria de base para o surgimento do capitalismo.
Com a aparição da doutrina marxista, a partir do século XIX, a burguesia passou a ser identificada como a classe dominante do modo de produção capitalista e, como tal, lhe foram atribuídos os méritos do progresso tecnológico, mas foi também responsabilizada pelos males da sociedade contemporânea.
------------------------------------------------------------------------------------Como diria Cazuza:
veja o vídeo no YouTube A BURGUESIA FEDE!
A existência de pessoas que "não produziam" nada, os comerciantes (BURGUESIA) que não são nobres (FABRICANTES) e também não são povo (OPERÁRIOS), sempre incomodou a muitas pessoas. Mas será que uma sociedade subsiste sem mercados ou comerciantes??
Sempre se considerou o intermediário (tradutor, corretor, comerciante, lobista...) como destituído de nobresa. O nobre nunca é intermediário, assim como o intermediário nunca é nobre!
Será mesmo que indicar (links) é uma atividade não original e não produtiva?
Não, isso é uma mentira. Porque indicar (apontar) dá muito trabalho:
pesquizar - selecionar - avaliar - resumir e disponibilizar conteúdos.
Se a pesquisa - garimpagem - for feita buscando selecionar o melhor, a nata, o creme, dá um trabalhão.
Os autores dos Blogs e Sites, são chamados de EDITORES.
Um editor numa editora (de livros - por exemplo) lê centenas de livros para escolher um ou dois livros para publicá-los. É um trabalho do cão ficar lendo um montão de livros. No entanto, ele não é o autor de nenhum livro, mas procura selecionar o que existe de melhor de mais relevante para o público.
Se for editor de um jornal, Tv ou revista é a mesma coisa. Até onde eu sei, um editor não é propriamente dito um produtor de conteúdo. E antes um sintetizador de conteúdos. Não que um editor não possua o talento ou capacidade de ele mesmo produzir os conteúdos. Só que essa não é sua função, mas a de reunir conteúdos e direcioná-las para um público.
Vejamos alguns dicionários e a Wikipédia (o que eles tem a dizer - qual a definição):
Editor pode se referir a:
- Editor, indivíduo responsável por uma editora ou que trabalha nela
- Editor, sinônimo de montador em cinema e audiovisual
- Editor de arte , indivíduo que gerencia o design e a concepção artística de um produto audiovisual
- Editor-chefe, responsável pelo conteúdo de um jornal, de uma revista ou de um outro meio de comunicação;
- Editor de rádio, profissional que seleciona informações e sintetiza as informações transmitidas no rádio
- Editor de som, software que tem a função de manipular ondas sonoras e ficheiros de áudio
- Editor de texto, aplicativo de edição de arquivos/ficheiros de texto
As definições acima apontam editor como autor?
Na maioria dos meus sites, o que eu faço é fornecer num único lugar, todas as alternativas sobre um determinado assunto. Mas essas informações estão espalhadas pela internet e dá muito trabalho e gasto muito do meu tempo - horas sem fim para colocar tudo junto.Todavia, algumas pessoas consideram isso de pouco valor! (e eu não sei porque) Acham que reunir links, selecioná-los e disponibilizar essas informações, pesquisando sua relevância e atualidade, não é de verdade um trabalho. Só acha isso quem nunca fez.
Já tive alguns sites ou blogs desativados, outros suspensos da monetização (AdSense) por falta dessa compreensão. Meu trabalho minucioso e demorado já foi descartado como se fosse lixo algumas vezes, o que é muito desestimulante.
Minhas horas acordado e em má postura, com prejuízo para saúde, circulação sanguínea, foi considerado como atividade SPAM. Espero que algum dia as pessoas saibam diferenciar uma coisa da outra.
Outra coisa que muita gente não sabe, mas que deveria saber, produzir texto é muitas vezes mais fácil e rápido - PELO MENOS NO MEU CASO. Escrever um texto enorme, para mim não é de nenhuma dificuldade. Posso escrever centenas de Posts em algumas horas. E na grande maioria das vezes levo horas e horas para selecionar um vídeo e um link que valha a pena compartilhar e acomodar junto com os outros conteúdos do site.
Exatamente isso, um colecionador é um afccionado que só é compreendido por outro!
Então esses garimpeiros procuram o que há de melhor dentro de um assunto - DENTRO DE UM NICHO.
Aí vem alguém, que não é do ramo, que não é do nicho e despreza essas coleções. E considera esse intermediário apenas um intermediador que nada produziu. Era assim que os Nazistas consideravam os Judeus, uns meros sanguessugas. Os Judeus nunca foram sanguessugas mas os distribuidores, os que faziam as coisas circularem. E também os fenícios, os cretenses, etc
Quando as coisas não circulam ficam estagnadas, apodrecem, se estragam. Um lago com água parada fica podre. Se o sangue não circular não irriga as extremidades. Vida é movimento, é distribuição.
A questão autoral (direitos) é outra coisa. Desde que voce distribua informação, sem ferir direitos autorais, o que está em cima é válido.
Eliyahu M. Goldratt, (Bestseller "A Meta"), no livro "A síndrome do palheiro: garimpando informacao num oceano de dados". Ensina sobre como buscar uma "Agulha no Palheiro". O autor explica que - atualmente - não há falta de dados, mas excesso. Essa super-informação é mais maléfica que a sua falta. Como se conduzir nesse mar de informações, como achar o que é relevante. Algo que nos possibilite esse acesso real a informação, será sempre valioso. Seja uma pessoa, uma ferramenta, uma lista ou um índice, desde que resuma, que reúna, que mapeie a informação que queremos. Esse algo ou alguém pode nos ajudar a ACHAR UMA AGULHA NO PALHEIRO!
Elyahu Goldratt fala das dificuldades de acessar as informações que nos interessam, por vários motivos: dados dispersos - diferentes sistemas e sítios - falta de integração dos dados - falta de padronização - problemas de linguagem - amigabilidade... além do que:
Dados soltos não são informações. Só após atribuirmos um sentido, adjetivos, significado e interpretação desses dados é que teremos verdadeiramente a informação. Até lá estaremos, como o próprio título do livro diz, apenas procurando pela agulha no palheiro. Selecionar, colocar um título adequado, adjetivar e direcionar para o público é facilitar o consumo.
Pensei eu que poderia fazer isso, reunir links, apontar para páginas que tem informações, selecionar vídeos valiosos para determinado público, enfim, ajudar as pessoas!
Mas que nada, fui tido como ESPERTALHÃO, SPAMMER, APROVEITADOR E SEM CAPACIDADE DE PRODUZIR CONTEÚDO ORIGINAL.
Como se não houvesse uma abundancia de conteúdo original. Penso que as pessoas querem economizar tempo, querem que alguém pesquise e selecione, que facilite. INFELIZMENTE NEM TODO MUNDO ENTENDE DESSA FORMA.
Mas eu não sou de dar murro em ponta de faca. Continuarei defendendo - A IDÉIA - mas vou substituir todos meus links e vídeos só pelos meus textos, meus desenhos e idéias. Para mim é fácil, sou escritor, sou pintor e desenhista. Nunca distribuí links, vídeos, por falta de capacidade de produzir conteúdo totalmente meu. É porque tinha tanta coisa legal espalhada por aí, que achei que seria mais útil entregar esse conhecimento e arte já existente do que produzir novo conteúdo.
De que vale todo o conhecimento da Biblioteca de Alexandria (que foi queimada) ou da Biblioteca do Vaticano (que nos é vedada) ?
Pois é, podem existir vídeos maravilhosos no YouTube e páginas de internet fantásticas, mas essa informação enterrada e inacessível é como um tesouro enterrado e escondido no fundo do mar!!!!
Assinado: Luiz Carlos Tollstadius
(BLOGUEIRO, EDITOR, AUTOR E PRODUTOR DE CONTEÚDO)